29 settembre 2014

Italia - 145ª Spedizione Missionaria: “essere retti secondo Dio, servi senza privilegi e compiere sempre la volontà del Padre”


(ANS – Torino) – I Salesiani, le Figlie di Maria Ausiliatrice (FMA) e i volontari laici in partenza per la “missio ad gentes” si sono trovati domenica 28 settembre a Valdocco con il Rettor Maggiore, Don Ángel Fernández Artime, e Madre Yvonne Reungoat, Madre Generale delle FMA, per l’appuntamento della 145ª Spedizione Missionaria.
Prima della celebrazione eucaristica c’è stato tempo per un mutuo incoraggiamento a vivere con intensità questo momento, che rappresenta fin dalle origini l’espressione del desiderio più intimo di Don Bosco. Il Rettor Maggiore, ha infatti aperto l’incontro ricordando la prima delle 145 spedizioni missionarie avvenute sotto la cupola di Maria Ausiliatrice: quel giorno, l’11 novembre 1875, il santo dei giovani diede mandato a 10 giovani salesiani di andare in Argentina a evangelizzare, avendo particolare cura dei giovani; e nelle spedizioni che seguirono fino a che Don Bosco fu in vita partirono in totale 153 missionari: un numero impressionante, non solo in termini assoluti, ma soprattutto perché rappresentavano il 20% dei Salesiani dell’epoca, a riprovadella grande disponibilità verso le esigenze della Chiesa universale sempre nutrita dal Fondatore.
Nell’omelia Don Á.F. Artime ha sottolineato tre nuclei, ispirati dalla liturgia domenicale: ha invitato i missionari ad essere “retti secondo Dio”, senza presunzioni e senza atteggiamenti di superiorità per il grande dono che si reca; li ha esortati ad essere “servi senza privilegi” dei giovani e dei popoli cui si dedicheranno, per seguire l’esempio di Don Bosco che si è speso fino all’ultimo respiro per i giovani; e, infine, ha ricordato a tutti come il senso dell’essere battezzati, consacrati e missionari è “compiere la volontà di Dio”, lavorando fraternamente e in comunione profonda con gli educatori e pastori che s’incontrano nei luoghi di missione.
Il gesto della consegna del crocifisso si poi è ripetuto per i sacerdoti, le suore, i laici consacrati e i giovani volontari.

27 settembre 2014

145° Spedizione Missionaria


28 settembre 2014: 145° Partenza Missionaria from Ass.ne Missioni D. Bosco ONLUS on Vimeo.

Tutto pronto per la 145° Spedizione Missionaria Salesiana

(ANS – Roma) – Partiranno da Valdocco, dal centro mondiale della salesianità, per andare in tutto il mondo ad educare ed evangelizzare: sono i missionari della 145° Spedizione Missionaria Salesiana, che domenica 28 settembre riceveranno il Crocifisso missionario dal Rettor Maggiore, Don Ángel Fernández Artime.
Le celebrazioni missionarie avranno inizio nel pomeriggio di sabato 27, presso il Colle Don Bosco, con la manifestazione dell’Harambée, appuntamento promosso dal Volontariato Internazionale per lo Sviluppo (VIS) e dall’Animazione Missionaria Salesiana dell’Italia per riunire i giovani animatori missionari e quanti hanno trascorso le vacanze estive operando nei paesi in via di sviluppo.
L’apice sarà però costituito dalla messa d’invio della 145° Spedizione, che verrà presieduta dal Rettor Maggiore, a partire dalle ore 12:00 (GMT+2), presso la Basilica di Maria Ausiliatrice.
La messa sarà visibile in diretta streaming su http://diretta.missionidonbosco.tv e su www.sdb.org; e in differita, alle ore 18:00 (GMT+2), sul canale televisivo satellitare Telepace.
Della Congregazione Salesiana riceveranno il mandato 12 missionari, che giungono a Torino da tutti i continenti e sono inviati a tutti i continenti. Essi stanno completando in questi giorni, sui luoghi salesiani, il loro Corso di Orientamento, iniziato ai primi del mese di Settembre presso la Casa Generalizia di Roma.
Assieme a loro ci saranno anche alcune Figlie di Maria Ausiliatrice ed altri volontari laici.

Dai tempi di Don Bosco fino ad oggi, circa 11.500 Salesiani, 3.500 Figlie di Maria Ausiliatrice ed alcune centinaia di volontari missionari hanno ricevuto a Torino-Valdocco, dalle mani del Rettor Maggiore, il crocifisso missionario. Circa 2000 altri Salesiani, inoltre, sono stati inviati nei territori missionari direttamente dalle loro Ispettorie.

Harambée 2014


Da adesso in poi… Non importa che sia interrogativo o esclamativo, dopo un’esperienza di vita è sempre bene chiedersi o dirsi. Da adesso in poi…
È il punto di vista dal quale partiranno i 400 ragazzi attesi al prossimo Harambée, nel provare a fare il bilancio delle proprie esperienze estive di missione o nell’immaginarsi già nelle terre che si stanno preparando a vivere.
Il 27 Settembre al Colle don Bosco e il 28 Settembre a Valdocco l’Animazione Missionaria dei Salesiani d’Italia e il VIS ci aspettano per rispondere alla domanda “Da adesso in poi?”.

Campanha Missionária destaca os desafios da missão no combate ao Tráfico Humano

Por Jaime C. Patias


As Pontifícias Obras Missionárias (POM) apresentaram à imprensa, nesta segunda-feira, 22, os subsídios da Campanha Missionária 2014, cujo tema é “Missão para libertar” e retoma a problemática do Tráfico Humano. Promovida anualmente, no mês de outubro, e motivada por um tema de atualidade, a iniciativa tem o objetivo de chamar a atenção dos cristãos sobre o seu compromisso com a missão da Igreja na defesa da vida em todo o mundo.
Participaram da coletiva, na sede das POM em Brasília (DF), dom Sergio Arthur Braschi, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária da CNBB e bispo de Ponta Grossa (PR), padre Camilo Pauletti, diretor nacional das POM e Irmã Irene Lopes, assessora da Comissão Episcopal para a Amazônia da CNBB.
Em sua explanação dom Sergio sublinhou a importância do Mês das Missões para a caminhada de evangelização da Igreja no Brasil, tempo “tão sentido pelos grupos de famílias, comunidades eclesiais, grupos bíblicos” que aproveitam para aprofundar a fé através da Novena Missionária.
O bispo chamou atenção para o fato de a Campanha Missionária retomar o tema da Campanha da Fraternidade deste ano. “O Tráfico Humano é debatido numa chave missionária”, por isso: ‘Missão para libertar’, e o lema “Enviou-me para anunciar essa libertação” (Lc 4,18). “É bonito ver os testemunhos que são relatados no DVD, a presença dos missionários e missionárias, religiosas, religiosos, padres, leigos e jovens trabalhando com aquelas pessoas que têm a dignidade manchada e ferida fortemente pelo Tráfico em suas diversas formas”, afirmou dom Sergio e reforçou: “estes são os escravos da nossa época”.
Dom Sergio lembrou em especial, a situação das populações indígenas e quilombolas que também são retratadas nos encontros da Novena. A propósito disso, o DVD da Campanha traz um extra sobre a vida da Irmã francesa Genoveva Helena de Jesus (Veva) que gastou toda a sua vida entre os indígenas Tapirapé do Mato Grosso. A missionária faleceu em setembro de 2013.
Por fim, o bispo lembrou que existem três formas de cooperar na Missão: através da oração, colocando-se à disposição para partir e através da ajuda financeira. Nesse sentido, recordou que nos dias 18 e 19 de outubro acontece a coleta para o Dia Mundial das Missões.

Subsídios da Campanha

Padre Camilo Pauletti apresentou os vários subsídios da Campanha Missionária: o cartaz (150 mil exemplares), a Novena (200 mil), o DVD com testemunhos (23 mil cópias), a mensagem do papa Francisco para o Dia Mundial das Missões (200 mil), marcadores de páginas com a Oração da Campanha e as imagens de Santa Teresinha do Menino Jesus, São Francisco Xavier, Nossa Senhora Aparecida e do papa Francisco. Além disso, as POM disponibilizam as orações dos fiéis para os quatro domingos de outubro e 11 milhões de envelope para as ofertas. Todos os materiais foram enviados às 276 dioceses e prelazias do Brasil e podem também ser baixados do site das POM (www.pom.org.br).

Sobre a Mensagem do papa, padre Camilo destacou que o Pontífice procura incentivar para a questão missionária. “Devemos nos preocupar não só com a nossa Igreja aqui, mas em todas as partes do mundo. Por isso, o foco na missão ad gentes. O papa Francisco deseja uma Igreja missionária em saída, mas com alegria. Seja na evangelização, no envio de missionários, nas preocupações precisamos fazer com alegria”, frisou o diretor das POM. E para o Dia Mundial das Missões o papa recorda ainda que, “quem ama dá com alegria”.
Em virtude disso, padre Camilo sublinhou a importância do envelope para a Coleta. “A nossa oferta ajuda muitas situações de carência. Às vezes achamos que o Brasil está bem e de certa forma está, mas ainda assim precisa de solidariedade. Imaginem então, as necessidades de países da África, da Ásia e outras regiões do mundo e da importância de ajudar também economicamente, além de enviar missionários”, argumentou. Por isso, “incentivamos todos os cristãos para que façam a sua contribuição com alegria”, complementou.
A coleta é enviada ao Fundo Universal de Solidariedade para apoiar projetos em todo o mundo. A contribuição do Brasil contabiliza um pouco mais de 8 milhões de reias.

Missão na Amazônia

Ao falar da Igreja na Amazônia, Irmã Irene Lopes recordou as palavras do papa Francisco aos bispos brasileiros no Rio de Janeiro, em julho de 2013. “A Igreja não está na Amazônia como aqueles que têm as malas na mão para partir depois de terem explorado tudo o que puderem. Desde o início a Igreja está presente na Amazônia com missionários, congregações religiosas e lá continua ainda presente e determinante no futuro daquela área”.
Na sequência, a religiosa destacou a parceria que a Comissão para a Amazônia tem com as POM no trabalho de despertar a consciência missionária. Explicou que, com objetivo de somar forças naquela Região, em 2009, a Assembleia Geral da CNBB aprovou a criação da Semana Missionária para Amazônia, realizada todos os anos na 4ª semana de outubro. “Desde então, são inseridos na Campanha Missionária materiais específicos para rezar e refletir sobre a Amazônia”, disse irmã Irene e lembrou que, este ano o tema do 8º dia da Novena é: Tráfico Humano e Amazônia. A assessora e explicou que, naquela vasta Região, “o tráfico humano é um fenômeno antigo, que tem raízes profundas e está relacionado ao mercado de trabalho em um modelo econômico que, em nome do lucro, considera tudo mercadoria. Não dá para combater o Tráfico Humano, sem combater a pobreza e a desigualdade socioeconômica e cultural”.
Segundo Irmã Irene, entre as atividades no enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, destacam-se as da Rede um Grito pela Vida, uma iniciativa da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), com a participação de mais de 150 religiosas e religiosos.
“Na região da Amazônia temos bispos, religiosas e leigos ameaçados de morte por enfrentarem esses crimes hediondos contra a liberdade e dignidade da pessoa humana”, enfatizou Irmã Irene e lembrou que só no estado do Pará temos a Irmã Henriqueta Cavalcante, coordenadora da Comissão Justiça e Paz da CNBB Norte 2, dom Erwin Kräutler, bispo do Xingu e dom José Luiz Ascona, bispo de Marajó, que recebem proteção policial até para rezar.
A Campanha Missionária é coordenada pelas POM com a colaboração da CNBB por meio da Comissão para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial, a Comissão para a Amazônia e outros organismos que compõem o Conselho Missionário Nacional (Comina). A animação da Campanha conta com a atuação dos Conselhos Missionários Diocesanos e Regionais (Comidis e Comires), lideranças e organismos afins.

Messaggio del Papa per la Giornata Missionaria Mondiale 2014


Una presentazione video - multimediale - del Messaggio di Papa Francesco per la 88° Giornata Missionaria Mondiale, del 19 ottobre prossimo, per promuovere la quale la fondazione Missio-Pontificie Opere Missionarie, in Italia, ha suggerito lo slogan: "Periferie, Cuore della Missione". Il testo del Messaggio è tratto dal sito della Santa Sede: www.vatican.va

20 settembre 2014

Congressino missionario: nove missionari partenti nel segno di Angelo Ramazzotti, fondatore del Pime

di Bernardo Cervellera

Il superiore generale del Pime lancia l'Anno dedicato alla figura del fondatore, divenuto vescovo di Pavia e poi patriarca di Venezia: un modello di pastore vicino al sentire di papa Francesco. I missionari e le missionarie partenti - per il Camerun, il Messico, il Brasile, la Cambogia, Hong Kong, il Bangladesh - riceveranno un crocifisso come "compagno" della loro attività apostolica. Fra i partenti due sacerdoti colombiani associati al Pime.

Milano  - Domani, con inizio alle ore 10, presso la sede del Centro Pime di via Mosè Bianchi 94 si apre l'83mo Congressino missionario. Alla messa presieduta dal vicario episcopale di Monza, mons. Patrizio Garascia (degli Oblati di Rho), nove missionari e missionarie riceveranno il crocifisso, secondo un rito originale del Pime, prima della loro partenza verso diversi Paesi di missione.
Il superiore generale del Pime, p. Ferruccio Brambillasca, darà inizio a un Anno speciale dedicato alla figura del fondatore dell'Istituto, mons. Angelo Ramazzotti che da oblato di Rho, nel 1850 ha riunito il primo nucleo di missionari - fra cui Giovanni Mazzucconi, il primo martire - da cui è poi nato il Pontificio Istituto Missioni Estere.
Mons. Ramazzotti è divenuto in seguito vescovo di Pavia e poi Patriarca di Venezia, sollecitando e sostenendo la missione universale della Chiesa. Egli è anche conosciuto per la sua bontà, il suo equilibrio - in un periodo di grandi contrasti in Italia - e soprattutto per il suo amore ai poveri. Pur provenendo da una famiglia ricca, egli è morto nella miseria, avendo donato tutto ai poveri.
Il tema del Congressino di quest'anno è "Pime. Un carisma vivo". Esso indica l'attualità della figura di Ramazzotti, che potrebbe ben figurare fra i modelli di pastore che papa Francesco continua a proporre: un vescovo capace di "uscire", di stare con le sue pecore, di non tenere a una mondanità spirituale. Mons. Ramazzotti vendeva spesso l'argenteria della sua casa per aiutare i poveri; ha sostenuto le suore canossiane per aprire spazi di educazione alle ragazze povere, quando le scuole erano una rarità. Ma soprattutto, mons. Ramazzotti ha avuto una passione missionaria per evangelizzare il mondo, perché tanti popoli potessero conoscere la gioia che viene dall'incontro con il vangelo di Gesù Cristo.
Il carisma vivo del Pime è visibile anche dal drappello di missionari e missionarie che domani riceveranno il crocifisso come "compagno delle peregrinazioni apostoliche" e come "modello" per la propria vita e apostolato, fino a essere disponibile a dare la vita nel martirio.
Fra le Missionarie dell'Immacolata (un ordine legato al Pime), vi è suor Daniela Migotto, destinata in Camerun e Suor Lucia Cavallo, anch'essa destinata in Camerun.
Fra i missionari del Pime, vi è: p. Giovanni Tulino, destinato in Cambogia; p. Paolo Ceruti, destinato ad Hong Kong (Cina); p. Domingos Tchuda (Guinea Bissau), destinato in Messico; p. Mathew Sobin Joseph Kaniyamparambil (India), destinato in Camerun; p. Vijaya Chandar Chigurupati (India), destinato all'Amapá (Brasile); p. Suresh Kumar Orremuchhu (India), destinato alla Papua New Guinea.
Ricevono il crocefisso anche due sacerdoti della Colombia che partono come associati al Pime per la missione del Bangladesh. Essi sono: p. Nelson Danilo Gomes Giraldo e p. Belisario de Jesùs Ciro Montoya. Entrambi appartengono alla diocesi colombiana di Sonson Rionegro. La loro partenza è segno di una sempre maggiore apertura delle Chiese latinoamericane alla missione universale, anche in Asia.
Durante la giornata sono previsti incontri con i missionari partenti, iniziative per i giovani e visite a mostre e museo.


19 settembre 2014

25° Domenica T.O.


AMERICA/URUGUAY - Incontro POM del Cono Sud: lavorare insieme per la missione Ad gentes, cioè oltre i confini

Montevideo – I Direttori e i Segretari delle Pontificie Opere Missionarie (POM) nel Cono Sud Americano (Argentina, Uruguay, Cile, Paraguay e Brasile), si sono incontrati dall’11 al 14 settembre alla periferia di Montevideo. L'incontro, che si svolge ogni anno dal 2008, aveva l'obiettivo di riflettere, discutere e trovare elementi comuni per il lavoro di animazione missionaria in questi paesi. Le prime edizioni riunivano solo i Direttori nazionali delle POM, ma in questi ultimi anni sono stati invitati anche i Segretari nazionali delle quattro opere.
I lavori sono stati aperti con la Messa presieduta da Sua Ecc. Mons. Daniel Fernando Sturla Berhouet, S.D.B., Arcivescovo di Montevideo e Presidente del Dipartimento per le missioni della Conferenza Episcopale dell'Uruguay. La celebrazione si è svolta nella parrocchia di Santa Isabel Ungheria, nella città di Salinas, stato di Canelones, a 40 km dalla capitale uruguayana, luogo dove si è svolta la riunione.
Durante i lavori sono stati condivisi i progetti missionari, le attività di formazione, i Congressi e le altre iniziative per la cooperazione missionaria che si realizzano in ogni paese. Secondo la nota inviata a Fides dalle POM del Brasile, per il mese di ottobre è stato sollecitato un maggior impegno in occasione della Giornata Missionaria Mondiale ed è stato sottolineato che una delle sfide più grandi è quella di lavorare tutti nella prospettiva della missione Ad gentes, vale a dire oltre i confini, in quanto la tendenza delle Conferenze Episcopali è di considerare la missione come rivolta principalmente verso l'interno delle Chiese locali stesse.
Con circa 3,5 milioni di abitanti, l'Uruguay ha 10 diocesi e vive un forte processo di secolarizzazione che interessa il 40% della popolazione. Le vocazioni sacerdotali sono scarse, i sacerdoti diocesani del paese sono circa 200.


Anversa: due mostre celebrano la vicinanza delle religioni

A dieci giorni dalla chiusura del meeting internazionale sul dialogo tra religioni e culture, organizzato ad Anversa dalla comunità di Sant’Egidio, la città fiamminga il 19 settembre inaugura due grandi mostre che celebrano il dialogo e la convivenza tra le fedi monoteiste che ne hanno influenzato la storia e ne arricchiscono il presente.
«Luoghi sacri, Libri sacri» è il titolo che unisce i due itinerari culturali, proponendo ai visitatori una scoperta di ebraismo, cristianesimo e islam attraverso l’esperienze dei pellegrinaggi e i testi della rivelazione. Capolavori artistici e testimonianze storiche, esposti gli uni accanto agli altri come raramente accade, sono espressione di una ricerca di dialogo che appartiene ad Anversa. La città, sotto il dominio della Spagna cattolica, nel Seicento fu tra le più grandi d’Europa, porto aperto al resto del mondo. Già nel Cinquecento rifugio per molti ebrei perseguitati in Europa, oggi vede crescere anche la comunità islamica dei nuovi immigrati.
La mostra sui Luoghi sacri è allestita al MAS (Museum aan de Stroom). I pellegrinaggi hanno portato i fedeli delle tre religioni per secoli a Gerusalemme, Roma, la Mecca e non solo. Accanto a capolavori come la Madonna dei Pellegrini di Caravaggio (proveniente dalla chiesa romana di Sant’Agostino) e prestiti dalla fabbrica di San Pietro che ricostruiscono la storia della basilica, si ammira Jérusalem, una delle opere più importanti di Marc Chagal, e alcune chiavi della Ka’ba, conservate al Topkapi, il palazzo dei sultani ad Istanbul. Pitture, mappe, oggetti rituali e modelli in scala riferiti ai tre diversi contesti religiosi arricchiscono la conoscenza dei pellegrinaggi, considerati nella loro dimensione di viaggio fisico e spirituale, percorso di andata e ritorno.
Ebraismo, cristianesimo e islam sono anche religioni del Libro. Anversa fu a lungo uno dei centri editoriali più importanti d’Europa dopo l’invenzione della stampa. Alcuni pezzi unici sono al centro della seconda mostra, dedicata ai testi sacri, presso la Biblioteca intitolata allo scrittore fiammingo Hendrik Conscience. Tra questi testi sono esposti la Bibbia d’Angiò (XIV secolo), custodita dall’Università di Lovanio; alcuni frammenti dei Rotoli del Mar Morto, provenienti da un museo parigino, nonché frammenti di un Corano dell’XI secolo (collezione belga).
Tanàkh per gli ebrei, Bibbia per i cristiani e Corano per i musulmani: hanno un valore centrale e fondamentale. In una prospettiva storica, la mostra mette in luce una tensione tra l’immutabile rivelazione divina e i significati che le persone le hanno attribuito nei secoli.
Le due mostre non costituiscono solo un percorso museale, ma offrono particolari forme di interazione con l’esperienza religiosa delle persone che vivono oggi la dimensione multireligiosa della città. «La pace è il futuro» titolava il meeting di Sant’Egidio, legato al centenario della prima guerra mondiale e dell’invasione tedesca del Belgio neutrale. Esponenti della cultura, della politica e delle religioni hanno sottoscritto un appello che nega la guerra santa, perché l’eliminazione dell’altro usando il nome di Dio è solo orrore e terrore. La costruzione della pace attraverso la conoscenza reciproca si arricchisce di due originali esperienze di bellezza.
La mostra dei Libri sacri sarà aperta fino al 21 dicembre, la mostra sui Luoghi sacri fino al 18 gennaio 2015. 

Francesco Pistocchini

15 settembre 2014

Caritas Internationalis: profughi in Medio Oriente, dramma insostenibile

È incentrata sulla crisi in Medio Oriente, in particolare in Siria, in Iraq e a Gaza, la riunione convocata da Caritas Internationalis, da oggi a mercoledì a Palazzo San Calisto, a Roma. Presenti i responsabili delle Caritas della regione, assieme ai partner internazionali, per mettere a punto una strategia comune. La guerra in Siria, l’avanzata degli estremisti dello Stato Islamico (Is), la ripresa del conflitto in Iraq, l’attacco israeliano su Gaza hanno provocato un’emergenza che coinvolge non solo le zone interessate dalle violenze, con un flusso inarrestabile di sfollati interni, ma anche i Paesi limitrofi: il Libano accoglie oltre un milione di rifugiati siriani, la Giordania più di 600 mila, la Turchia supera gli 800 mila. Proprio a causa dei combattimenti in Siria, ci sono 13 milioni di persone bisognose di aiuto. La rete Caritas negli ultimi tre anni ha risposto alle necessità di 965 mila persone in Siria, Iraq e a Gaza fornendo alloggi, assistenza sanitaria, cibo, istruzione. Per un quadro della situazione in Iraq, in particolare per i cristiani, Giada Aquilino ha intervistato mons. Shlemon Warduni, presidente di Caritas Iraq:

R. - La situazione dei cristiani in Iraq è molto precaria, difficile, specialmente per i cristiani del Nord, di Mosul e della Piana di Ninive, perché sono stati cacciati dalle loro case, dai loro villaggi, hanno perso tutto. Non hanno lasciato che prendessero niente.

D. - Perché sono stati cacciati? E da chi?
R. - Perché sono cristiani. E miliziani dell’Is o Daash hanno questo spirito di fanatismo terribile, non hanno coscienza, fanno degli atti cannibaleschi perché sono inumani contro l’umanità! Cosa hanno fatto ai bambini, alle donne, ai poveri, agli anziani? Li hanno lasciati camminare scalzi e con 48° al sole! Hanno preso le loro macchine, hanno fatto tutto. E come e perché? E da dove? Noi ci chiediamo anche questo. Certamente ci sono Nazioni che li aiutano e questo dovrebbe essere messo in evidenza.

D. - Dove si trovano ora i cristiani, soprattutto quelli del Nord?
R. - I cristiani di Mosul e della Piana di Ninive si trovano ancora più a Nord, nei villaggi cristiani. Anche la Chiesa ha cercato di trovare dei posti, dei luoghi dove farli vivere. In 120 mila sono arrivati dalla Piana di Ninive, in 30-40 mila da Mosul e molti di loro, come dicevo, non avevano niente: dormivano sotto le stelle. E (questi miliziani, ndr) sono stati così cattivi che una donna ha partorito in un giardino.

D. - Come sta operando la Caritas e a quale strategia si punta con la riunione a Palazzo San Calisto?
R. - All’inizio abbiamo detto al direttore, ai funzionari, ai volontari: “Ecco, questo è il tempo di lavorare per la Caritas, per amore. Ascoltiamo la Parola del Signore che dice: “Tutto ciò che avete fatto per uno dei miei piccoli fratelli, lo avete fatto per me”. E abbiamo aiutato più di 7.500 famiglie. Ora, con questa riunione, dobbiamo arrivare a dei risultati, per aiutare queste famiglie non solo in Iraq ma anche in Siria, Gaza, Libano: ovunque c’è bisogno di aiuto, la Caritas deve darsi da fare.

D. - Cosa serve urgentemente?
R. - Prima di tutto i viveri, medicine, anche un po’ di denaro per comprare qualche vestito, qualcosa, poi anche un tetto. Adesso arriva l’inverno: cosa faranno? E per i bambini poveri che vogliono andare scuola? Le scuole, che ospitano i profughi, saranno svuotate e queste persone non avranno più un riparo.

La Caritas è presente anche in Libano, accanto ai profughi. Sentiamo padre Paul Karam, presidente di Caritas Libano, intervistato da Giada Aquilino: 

R. – Abbiamo un grande problema: in Libano sono presenti già un milione e 600 mila siriani e ultimamente abbiamo raggiunto quasi 400 famiglie che vengono dall’Iraq e ogni giorno ci sono nuovi arrivi. Inoltre abbiamo il problema dei profughi palestinesi, che sono presenti sul nostro territorio già da 60 anni. Dunque, è emergenza a livello di numeri, soprattutto perché il Libano non è un Paese grande e la nostra popolazione, i nostri fedeli si stanno impoverendo da un giorno all’altro. Facciamo appello alla comunità internazionale affinché si assuma le proprie responsabilità per fermare questo ‘gioco politico’ in atto nella regione.

D. – Cosa raccontano i profughi?
R. – Sono stato in Iraq con la delegazione ufficiale dei Patriarchi. Davvero, è una vera tragedia che ci porta le lacrime agli occhi: quando, per esempio, vedi persone che hanno camminato per circa 70 chilometri, per nove ore al giorno, poi si attaccano alla tua veste, alla tua croce e ti dicono: “padre, prega per me, benedicimi”, oppure ti chiedono: “pace: vogliamo la pace, vogliamo tornare nella nostra terra, nella nostra casa” … questo tocca il nostro cuore. Anche i siriani sono fuori dalle loro case, dalla loro terra. Ma è tutta la problematica politica, che ruota intorno a questa situazione. Inoltre i fanatici sono aumentati tanto. Prima si parlava della rivoluzione, adesso non se ne parla più; abbiamo sentito parlare dell’Esercito libero, adesso non se ne parla più. Adesso si parla soltanto di jihadisti, di fanatici. E questo risolve il problema di tutta una zona ferita?

D. – Quando è andato a Erbil, ma anche quando parla con i profughi in Libano, cosa raccontano di questi combattenti? Perché agiscono così i miliziani dello Stato Islamico?
R. – Quando uno non crede più ai diritti umani, non crede più alla libertà religiosa, non crede più alla convivenza tra i popoli, quando uccidono, cosa possiamo chiedere a una persona così?

D. – Come la Caritas Libano è impegnata affianco di questi profughi?
R. – A livello nazionale, in Libano noi abbiamo già avviato un piano urgente di aiuti che riguarda soprattutto alloggi, kit alimentari e igienici, cerchiamo anche di provvedere - dove possibile - ai luoghi per alloggiare le persone: anche questa è una grande emergenza. E la cosa grave che affrontiamo con i nostri assistenti sociali, è che la maggior parte di questi profughi, fratelli iracheni, entrano in Libano avendo in mente di voler prendere un visto per andare in Occidente. E’ un grande peccato per i nostri fratelli iracheni: non dovrebbero mai lasciare la loro terra.

D. – Cosa vi aspettate dalla riunione della Caritas Internationalis?
R. – Che ci sia un appello molto forte a livello della politica internazionale, perché ci sia una vera giustizia in tutta la zona.


10 settembre 2014

MOLDAVIA … CHE PASSIONE!!!

Dall’Ispettoria S. Maria D. Mazzarello, Italia – Triveneta.

Noi, 11 ragazzi della Parrocchia di Santa Croce, accompagnati da sr Stefania FMA, siamo partiti il 30 luglio 2014, con destinazione Chișinău, pronti a vivere una nuova esperienza di volontariato per due settimane, senza grandi aspettative. Siamo stati accolti calorosamente dalla Comunità Salesiana del Centro Don Bosco, che nei primi giorni ci ha mostrato la realtà con cui ci saremmo dovuti confrontare, radicalmente diversa dalla nostra. La vita tipica occidentale, con supermercati, centri commerciali, negozi di abbigliamento, di elettronica, affiancata ad una grande povertà molto diffusa, sia in città, ma soprattutto nelle campagne; povertà che non si rivela solo materiale, ma anche sociale e morale. In pochi anni, circa due terzi della popolazione, si è infatti trasferita all'estero, soprattutto in cerca di lavoro, e molte persone hanno lasciato le proprie famiglie, privando i figli di una figura educativa di riferimento come i genitori (in particolare le madri). Questi ragazzi devono affrontare molto spesso situazioni dure, come l'alcolismo, la mancanza di una casa e purtroppo anche la violenza. Proprio per questi ragazzi sono stati aperti in una zona povera della città, l'oratorio e la casa-famiglia del Centro Don Bosco, i quali offrono la possibilità di frequentare un sano ambiente educativo.
Il nostro gruppo, insieme ad alcuni animatori del Centro Don Bosco, si è dedicato all'organizzazione del GREST, proposto per la prima volta, nel quartiere russo di Codru, presso la scuola elementare del quartiere. Durante la mattinata preparavamo i laboratori e i giochi per il pomeriggio, alle 14.00 ci recavamo presso la scuola che ci ha concesso l’utilizzo di alcune aule e la palestra; dopo alcuni balli si facevano attività come braccialetti, danza, giocoleria e altro, merenda con pane e marmellata e tè per tutti e infine le ultime due ore erano dedicate ai giochi organizzati. La giornata per noi non era finita: dopo cena veniva aperto l'oratorio, frequentato da molti ragazzi, con i quali giocavamo a calcio, basket e pallavolo. In questi ambienti abbiamo potuto osservare che pur donando qualcosa di semplice, che apparentemente sembra poco, in realtà si possono fare grandi cose: si scopre quanto sia facile regalare un sorriso e quanto sia importante amare nella semplicità, senza tante pretese, discorsi o aspettative. Abbiamo compreso quanto la vita che viviamo ogni giorno a casa nostra, sia cosparsa di oggetti e comportamenti superflui: vedere la povertà e cosa essa provoca, rende visibile ed evidente l'essenziale, la vera base che dovrebbe sottostare a tutto, ossia l'amore gratuito. Esercitarlo comporta il mettersi in gioco completamente, con le proprie capacità e con i propri limiti. La prima sfida che abbiamo affrontato è stato il contatto coi ragazzi, difficoltoso per la differenza tra culture e soprattutto tra lingue, ma oltrepassato questo ostacolo non c'era nient'altro se non le proprie paure o pregiudizi. Davanti all'umiltà disarmante dei luoghi e delle persone che li abitano, non si può fare altro che provare amore per una terra e un popolo in forte disagio economico e sociale, per persone in difficoltà, per ragazzi che non hanno nulla all'infuori di un pallone e degli amici. La vera sfida di quest'esperienza di volontariato, però, non è il farsi trascinare completamente da questi ragazzi e dai loro sorrisi, ma continuare a provare quelle emozioni anche quando si ritorna nel proprio paese, mettersi in gioco per far rivivere quella realtà di pace e di umiltà a casa propria, dove sembra non mancare nulla. Un'altra forte esperienza vissuta qui in Moldavia è stata l'amicizia con i ragazzi della casa-famiglia: grazie al loro carattere scherzoso, sorridente e semplice abbiamo stretto dei legami forti che speriamo di poter tener saldi, confidando di poter ritornare a trovarli. Grazie a loro ci siamo resi conto di quanto sia prezioso avere un ambiente da chiamare “Casa”, delle persone in cui confidare, una famiglia con cui vivere e che ti voglia bene.
Con un milione di parole non si potrebbero descrivere le emozioni che abbiamo provato in queste due settimane, brevi ma intense; almeno una volta nella vita bisognerebbe intraprendere un'avventura come questa, perché scommettendo quel che si ha, si guadagna ben di più. La Moldavia ha lasciato in noi un seme che cercheremo di custodire e far crescere, per rendere la nostra vita più accorta alle esigenze del prossimo, capace di dare testimonianza dell'amore gratuito.

Gli animatori e sr Stefania

24° Domingo T.O. Ciclo A



Esaltazione della Santa Croce

8 settembre 2014

AMERICA/URUGUAY - “Comunicatori appassionati della Buona Notizia”: incontro delle POM del Cono sur

Canelones  – “Discepoli Missionari, comunicatori appassionati della Buona Notizia” è il tema su cui rifletteranno e si confronteranno i Direttori ed i Segretari nazionali delle Pontificie Opere Missionarie (POM) del Cono Sur, convocati dall’11 al 14 settembre a Canelones (Uruguay).
Due saranno gli obiettivi principali dell’incontro, secondo il comunicato pervenuto all’Agenzia Fides: offrire uno spazio di formazione e discernimento ai partecipanti, al fine di individuare i criteri concreti per migliorare la comunicazione tra le Direzioni nazionali POM del Cono Sur; apprendere le nozioni sulle possibili strategie e chiavi di comunicazione, al servizio dell’animazione, della formazione e della cooperazione missionaria in prospettiva profetica. 
La giornata di venerdì 12 sarà dedicata al tema “Le Pontificie Opere Missionarie e la Missione ad Gentes” e prevede che le diverse Direzioni nazionali illustrino situazione, sfide, progetti… Quindi le testimonianze di missionari uruguaiani ad gentes e di missionari ad gentes che operano in Uruguay, infine un laboratorio dedicato alla “Pastorale missionaria per la Missione ad gentes”.
Sabato 13 settembre sarà invece una giornata di studio e riflessione, guidata da un docente universitario, sul tema “Evangelizzazione e Comunicazione” articolato secondo due dimensioni: la comunicazione al servizio della nostra organizzazione, la comunicazione al servizio dell’Evangelizzazione secondo il carisma delle POM.


Comunità Sant'Egidio



ASIA/FILIPPINE - Il centro per il dialogo “Silsilah”: appello per l’armonia, nell’Anno dei Laici

Zamboanga – Cristiani e musulmani sono chiamati a promuovere lo spirito di armonia, in un momento difficile per il mondo, vista la nuova esplosione di violenza settaria e del radicalismo islamico in Iraq. In particolare, i cattolici filippini sono chiamati a vivere il messaggio evangelico di compassione nell’Anno dei Laici, che ricorda l’avvento della fede cristiana nelle Filippine: è quanto afferma, in un appello inviato a Fides, il Centro per il dialogo islamo-cristiano “Silsilah”, con sede a Zamboanga, sull’isola di Mindanao.
Il Centro ha lanciato un opuscolo dal titolo “Settembre da ricordare”. Il testo contiene dieci storie di gente comune, musulmani e cristiani, che hanno vissuto l'assedio del 9 settembre 2013 a Zamboanga, quando i miliziani del “Moro National Liberation Front” misero a ferro e fuoco la città.
Con questo contributo Silsilah vuole ricordare a tutti l'importanza dell'armonia, sostenuta dalla spiritualità della “vita-in-dialogo”. “Dobbiamo ricordare nella preghiera quanto è successo l'anno scorso, pregare per coloro che sono morti e per quanti ancora ne soffrono le conseguenze” informa “Silsilah” nella nota inviata a Fides.
“Da allora il divario tra musulmani e cristiani si è allargato. La situazione internazionale di violenza e radicalismo influenza anche il futuro di pace di Mindanao. Silsilah ricorda a tutti che, mentre stiamo vivendo in un momento critico, urge condividere più amore e solidarietà. Vogliamo ricordare a tutti di diffondere il bene” dice la nota. 
Il testo si rivolge, in particolar modo, ai fedeli cattolici: “Lo spirito cristiano è fondato sull'amore, la compassione, il perdono, la solidarietà e l'armonia. Questo spirito che deve animare i cattolici, quest’anno invitati a concentrare la loro attenzione sull'Anno dei Laici per celebrare i 500 anni dell’arrivo del cristianesimo nelle Filippine. Essere laici nella Chiesa è una vocazione a vivere in santità, guidati dallo spirito del Battesimo”.


3 settembre 2014

La pace è il futuro: ad Anversa in Belgio, 300 leader religiosi per l'Incontro Internazionale 2014 promosso dalla Comunità di Sant'Egidio



Dal 7 al 9 settembre - Religioni e culture in dialogo cento anni dopo la prima guerra mondiale. Venerdì 5 settembre Conferenza Stampa di presentazione, al Vescovado di Anversa, Schoenmarkt 2, ore 11.

ROMA – Oltre trecento leader delle grandi religioni mondiali si incontreranno da domenica 7 a martedì 9 settembre ad Anversa (Belgio) per partecipare alla XXVIII edizione dell’Incontro Internazionale Uomini e Religioni promosso dalla Comunità di Sant’Egidio, che avrà per tema “La pace è il futuro: religioni e culture in dialogo cento anni dopo la prima guerra mondiale”.
La scelta della località, nel tragico anniversario di un conflitto che ha insanguinato l’intera Europa, risponde all’esigenza di portare lo “spirito di Assisi” nel mondo di oggi, senza smarrire la memoria della storia ma anche senza rinunciare all’impegno nel presente, che ci chiede di “conservare accesa la lampada della speranza, pregando e lavorando per la pace”, come disse papa Francesco ricevendo in udienza i partecipanti all’Incontro di Roma il 30 settembre 2013.
L’Incontro di quest’anno si svolge mentre scontri armati insanguinano il Medio Oriente, l’Europa dell’Est, l’Africa Settentrionale, dando luogo a tremendi drammi umanitari che provocano un flusso incessante di rifugiati e minacciano la sicurezza stessa dell’Europa e dell’intero Occidente. L’anniversario della prima Guerra Mondiale invita tutti a riflettere sull’inutilità dei conflitti e ad impegnarsi nella costruzione di una pace stabile e duratura.
Alla cerimonia di apertura, nello Stadsschouwburg di Anversa, nel pomeriggio di domenica 7 settembre, prenderanno la parola tra gli altri il vescovo di Anversa mons. Johan Bonny, il fondatore della Comunità di Sant’Egidio prof. Andrea Riccardi, il Presidente del Consiglio Europeo Herman Van Rompuy, lo scrittore polacco Zygmunt Bauman, il patriarca siro-ortodosso di Antiochia Ignatius Aphrem II e il Gran Mufti della Repubblica araba d’Egitto Shawki Ibrahim Abdel-Karim Allam. Porterà la sua testimonianza la parlamentare irachena Vian Dakheel, rappresentante della comunità yazida perseguitata dal califfato.
Sono poi in programma 25 tavole rotonde che vedranno la partecipazione di  leader religiosi e rappresentanti del mondo politico, culturale, socio-economico di paesi come l’Iraq, la Siria, il Kurdistan, la Nigeria, l’Ucraina, le Filippine: dall’Iraq, in particolare, il patriarca di Babilonia dei Caldei Louis Raphaël I Sako, Anwar Hadaya, del consiglio provinciale di Ninive, Kamal Muslim, ministro per gli Affari Religiosi del Kurdistan;  dalla Siria l’arcivescovo Dionysius Jean Kawak; dal Pakistan il presidente dell’alleanza di tutte le minoranze del paese Paul Bhatti e il membro della Corte Suprema Mohammad Khalid Masud; dall’Iran il Presidente dell’Istituto per il dialogo interreligioso Sayyed Mohammad Ali Abtahi; dalla Nigeria il Cardinale John Olorunfemi Onaiyekan, arcivescovo di Abuja, l’arcivescovo Ignatius Ayau Kaigama, l’emiro Mohamed Sambo Haruna, il pastore James Wuye; dall’Ucraina il vescovo Nikolaj, dalla Russia il metropolita Pavel del Patriarcato di Mosca. 
L’Incontro Internazionale si concluderà martedì 9 con una Preghiera per la Pace in luoghi diversi secondo le diverse religioni presenti, una processione e la proclamazione sulla “Grote Markt”  dell’Appello di Pace 2014. Interverrà il presidente del Parlamento europeo Martin Schulz.      

Il Vescovo di Anversa Mons. Johan Bonny e il Presidente della Comunità di Sant’Egidio Prof. Marco Impagliazzo terranno una conferenza stampa di presentazione dell’Incontro Internazionale “la Pace è il Futuro”, venerdì 5 settembre alle ore 11 presso il Vescovado di Anversa, Schoenmarkt 2

L’evento completo sarà disponibile in diretta streaming su www.santegidio.org

A Bose il XXII convegno ecumenico internazionale

Dal 3 al 6 settembre, in Piemonte, religiosi da tutto il mondo riflettono sulla tradizione spirituale ortodossa.

Si apre oggi a Bose, in Piemonte, il XXII Convegno ecumenico internazionale di spiritualità ortodossa, riferimento per il dialogo ecumenico e lo studio della tradizione spirituale dell'Oriente. Il convegno chiede ai cristiani del mondo di essere «fermento di riconciliazione e pace».
Col priore, Enzo Bianchi, religiosi da tutto il mondo: il segretario dell'Associazione ortodossa per la pace Jim Forest, da New York, Amal Dibo da Beirut, Aleksandr Ogorodnikov da Mosca, Konstantin Sigov da Kiev.
Presentando l'appuntamento alla Radio vaticana, il priore di Bose ha osservato: «Abbiamo voluto parlare di `pace´ e di `pacificatori´, proprio in questo momento in cui, come ci ricordava Papa Francesco, stiamo vivendo quasi una `terza guerra mondiale´, con un terribile focolaio in Medio Oriente, dove le confessioni cristiane orientali, ortodosse e cattoliche, vivono le une accanto alle altre. Ma anche guardando a quello che accade ai confini tra Ucraina e Russia, sono regioni in cui il tema della pace è decisivo per il futuro della presenza dei cristiani». 
«Senza la pace interiore, quella dello Spirito, e senza il raggiungimento dell'ideale dell'uomo disarmato, si avranno sempre conflitti e di conseguenza guerre - sottolinea il Priore -. Non si può pensare a una pace sociale con degli uomini che sono personalmente armati e che non hanno negato la violenza che li abita e presa nel cuore la mitezza. Le due cose sono strettamente legate». «Non può darsi una pace politica se non c'è una pace che tocchi le persone nel loro quotidiano e che le renda - come dice Papa Francesco - artigiani di pace». «Esercitarsi a vedere la `bellezza´ della pace - spiega il Priore - significa vederla sempre possibile e soprattutto non essere `sedotti´ dalla guerra. Gli uomini condannano la guerra, fanno commemorazioni dei conflitti passati e poi fanno scoppiare nuove guerre». 
Importante la presenza in contemporanea al Convegno di Bose di una delegazione del Patriarcato di Mosca e di una della Chiesa ortodossa ucraina. «Cercheremo di favorire un dialogo - spiega Bianchi - per capire cosa i cristiani possono fare per la pace». «Il cristianesimo ha nel suo cuore Gesù Cristo, cioè il Principe della pace. Dunque se è in concorrenza con le altre religioni, come religione fra le altre, non è vero cristianesimo». 
A proposito delle persecuzioni subite dai cristiani in Iraq, fanno riflettere le parole di Papa Francesco sulla necessità di `fermare l'aggressore´ ma valutando i mezzi. «Sono distinzioni difficili ma profetiche - spiega Bianchi - ma che il Papa deve assolutamente fare. Non dobbiamo armare fazioni che poi combatteranno altre fazioni e andranno comunque ad aumentare la violenza». «Dobbiamo piuttosto cercare tutti i mezzi per fermare l'aggressore, renderlo innocuo, ma senza armarci gli uni contro gli altri».


7 settembre 2014: ancora una Giornata di Preghiera per la pace in Siria


Ad un anno dall'evento di preghiera indetto dal Papa, si terrà a Roma una giornata di digiuno e testimonianza per il popolo siriano. Appuntamento nella basilica di Santa Maria in Cosmedin.

È appena trascorso un anno da quando Papa Francesco indisse una giornata di preghiera e digiuno per la pace in Siria. Nell’Angelus del 1° Settembre 2013, il Santo Padre disse ai presenti in piazza San Pietro: “Vorrei farmi interprete del grido che sale da ogni parte della terra, da ogni popolo, dal cuore di ognuno, dall’unica grande famiglia che è l’umanità, con angoscia crescente: è il grido della pace! E’ il grido che dice con forza: vogliamo un mondo di pace, vogliamo essere uomini e donne di pace, vogliamo che in questa nostra società, dilaniata da divisioni e da conflitti, scoppi la pace; mai più la guerra! Mai più la guerra! La pace è un dono troppo prezioso, che deve essere promosso e tutelato. Vivo con particolare sofferenza e preoccupazione le tante situazioni di conflitto che ci sono in questa nostra terra, ma, in questi giorni, il mio cuore è profondamente ferito da quello che sta accadendo in Siria e angosciato per i drammatici sviluppi che si prospettano".
"Rivolgo un forte Appello per la pace - aggiunse il Santo Padre - un Appello che nasce dall’intimo di me stesso! Quanta sofferenza, quanta devastazione, quanto dolore ha portato e porta l’uso delle armi in quel martoriato Paese, specialmente tra la popolazione civile e inerme! Pensiamo: quanti bambini non potranno vedere la luce del futuro! Con particolare fermezza condanno l’uso delle armi chimiche! Vi dico che ho ancora fisse nella mente e nel cuore le terribili immagini dei giorni scorsi! C’è un giudizio di Dio e anche un giudizio della storia sulle nostre azioni a cui non si può sfuggire! Non è mai l’uso della violenza che porta alla pace. Guerra chiama guerra, violenza chiama violenza!".
"Con tutta la mia forza - fu poi la sua esortazione - chiedo alle parti in conflitto di ascoltare la voce della propria coscienza, di non chiudersi nei propri interessi, ma di guardare all’altro come ad un fratello e di intraprendere con coraggio e con decisione la via dell’incontro e del negoziato, superando la cieca contrapposizione. Con altrettanta forza esorto anche la Comunità Internazionale a fare ogni sforzo per promuovere, senza ulteriore indugio, iniziative chiare per la pace in quella Nazione, basate sul dialogo e sul negoziato, per il bene dell’intera popolazione siriana”.
L’accorato invito del Papa, ha trovato subito accoglienza presso il popolo cristiano e l’umanità. In quella giornata si moltiplicarono in tutto il mondo le preghiere e le richieste di pace per la martoriata nazione siriana. Quando tutto sembrava perduto, la forza della preghiera è riuscita a cambiare il corso della storia. Le navi da guerra inviate per iniziare le operazioni militari, nei giorni successivi si sono allontanate, e le parti in causa hanno ceduto il passo alla faticosa via della pace e della riconciliazione.
Ma la pace è ancora ben lontana, e della Siria il mondo oggi rischia di dimenticare il dramma e le spaventose ferite, materiali e dei cuori. Anzi, l'inverno che l'ha avvolta sta investendo altri Paesi circostanti e rischia di frantumare l'intero Medio Oriente e la sua secolare tradizione di convivenza tra popoli e religioni differenti. 
Il Coordinamento Nazionale per la pace in Siria quindi, il prossimo 7 Settembre 2014, vuole riproporre a tutti gli uomini di buona volontà, una giornata speciale di preghiera, di riflessione, di digiuno per il popolo siriano, aderendo alle parole del Papa. 
L'appuntamento è, alle 10.30, presso la Basilica di Santa Maria in Cosmedin di Roma (piazza Bocca della verità) con una celebrazione liturgica presieduta da mons. Mtanious Haddad, procuratore del Patriarca Greco Melkita Cattolico.
Oltre alla presenza fisica, le modalità di partecipazione all'iniziativa sono molteplici: innanzitutto accogliere l’invito alla preghiera da parte del Papa. Poi, è possibile aggiungere nella preghiera dei fedeli delle celebrazioni parrocchiali un’intenzione speciale per la Siria, o nel momento della 'omelia' far parlare un testimone. Ancora: organizzare momenti di preghiera e di ascolto nei gruppi giovanili, conferenze nei centri culturali, per sensibilizzarli al tema della pace. Favorire marce pacifiche davanti ai luoghi simbolo per testimoniare il desiderio sincero della pace. Recitare durante il giorno per la Siria la preghiera per la pace, che trovate qui sotto.
I credenti delle altre religioni possono, secondo gli usi, favorire momenti di ascolto e preghiera per la Siria; scrivere e-mail ai potenti della terra, affinché cessino le ostilità contro il popolo siriano. E nelle scuole si può chiedere ai bambini di esprimere tramite temi e disegni il dramma siriano.
Il Coordinamento Nazionale per la pace in Siria, intanto, è disponibile a mettere in contatto chi intende realizzare momenti pubblici di testimonianza con relatori esperti di Siria.